Dizem que 13 é número do azar; para mim, devo confessar, me veio a
calhar. Camuflado de azul bebê e gosto doce, preencheu meus dias e
pensamentos, transformou tédio em canção.
Dizem também que
números não criam asas, mas o 13, esse sim, criou. De azul tornou-se
cinza, de dois dígitos tornou-se um, bateu asas e voou. Deixou em mim
traços de amor, com pitadas de saudade que hoje empacoto em uma caixa de
lembranças e guardo no coração.