sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Solidão

Solidão. Ser só, estar só. Não é estar, pois você já nasce só. Você muda de colégio, de curso, de cidade. Muda de círculos de amizade, de namorado, de casa. E em todos esses processos você acaba só. Então não é um estar, é um SER. Já dizia o poeta que o pior tipo de ser humano é aquele que não suporta ficar só. Que esse não é digno de confiança. E na verdade, o que é estar só? Uma vez, lendo uma página na internet achei um texto ótimo e me identifiquei bastante, eis aqui:
“Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma।”
É quando conversamos e ao mesmo tempo estamos pensamos em coisas diferentes; quando estamos acompanhados e nos sentimos só; quando em meio a uma multidão, sentimos ausência। Ausência de que? E aí eu concordo com o texto acima... Ausência não do corpo। É ausência दा alma.