Há dias em que a tristeza me invade, como doença. Se instala, dá alguns sinais, mas continua inerte. Quando resolve querer atenção maior, provoca estardalhaço em mim.
Há dias em que a melancolia me toma. Como uma mãe segurando a cria, me põe em seus braços e não me deixa sair.
Há dias em que a incerteza me cobre. Como um manto, domina minha mente e me impede de olhar além do que posso enxergar, do que posso ter.
Há dias em que a solidão me visita. Como aquele antigo conhecido falastrão, senta-se ao meu lado e inicia um diálogo. Não um diálogo, mas um monólogo, pois só ela fala para mim. Só ela dá idéias. E muitas vezes, idéias sem cabeça.
Há dias em que o mundo parece nunca acabar. Há dias...