Eis aí minha maior saudade, minha melhor parte, meu melhor pedaço. Minha infância, minha juventude, minhas idiotices, minha alegria e, também, minhas tristezas... A saudade que não sinto da turma da faculdade, sinto dobrada da do colégio.
Bem, como dizia Shakespeare: "Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."
E saudade é uma desgraça! E como eu digo: Saudade é para quem SABE sentir... E eu ainda não aprendi!
Às vezes, mexendo nas cartas e bilhetes - sim, eu tenho bilhetes da época de colégio guardados em um envelope -, vem as lembranças das aulas, festas, brigas, fofocas, namoricos, amigos... Nossa, como isso consome minha mente!
Da risada de porca prenha do Douglas, da Laís cantando 'bobeira é não viver a realidadeeeee' e desenhando aquela maldita lata de spray, da queda fenomenal da Babi que não vi, dos jogos internos (ô tempo baaaaaaaaaaaaaaaaum), do Jamanta não morreu, da gente gritando DEMERVAAAAAAAAAL para o coitado do Wallace, do 'é helanca, é?' kkkk, do Ibi, dos apelidos fdp que tanto inventávamos, dos elogios matinais como 'O que é hein, rapariga? Fala viado!'
Se desse, escreveria um livro com o tanto de besteiras que tenho na mente só dessa época... PQP, QUE SAUDADE!
Enfim...
Na realidade, 'Amizade é um amor que nunca morre'.
Na realidade, 'Amizade é um amor que nunca morre'.