segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Junto palavras pra te tocar
na alma.
A melancolia me faz desejar
tua calma.

No teu afago,
já não me sinto tão vazia
É como se você preenchesse
o buraco que a vida causou.

No teu abraço,
Te sinto em puro carinho,
Me sinto como um corpo sarado
Das dores que deixaram
Quem quer queira que por ele passou.

I've been so busy inside my head
I kinda forgot how to really care
about everyone. 
With all my heart
I try to connect with it again

o que a vida pausou. 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

 Palavras sempre foram algo de peso na minha vida; seja para o bem ou para mal. Nunca soube brigar com tapas e porradas, mas com palavras.... Ah, sim... Inclusive aprendi a maneirá-las ou então a solidão me engoliria sem dó nem piedade.


E hoje sinto que essas mesmas palavras que aprendi a dosar me andam consumindo as entranhas, loucas para darem um oi e verem a luz do dia.


 I've been so busy inside my head

That I kinda forgot how to live just with my heart

That's good tho


terça-feira, 9 de abril de 2019

Cecé

Que saudades, Cecé
Das conversas sobre a vida
Das Tardes à beira-mar
E até das paçocas escondidas

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Lucca


Um grãozinho tão pequenininho
Que ainda nem tem consciência
Que já causou tamanho burburinho
Um grãozinho

Não te vi germinar
Tampouco a barriga da mamãe chutar
Mas com tanto amor, que diferença fará
Se temos uma vida inteira para aproveitar

Quando há saudade
O caminho a escolher é sempre do amor
E nesse caminho sempre tomarei passo
Para nele te encontrar e encher meu mundo de cor

Nessa imensidão de vida
Te espero, grãozinho;
Com balões azuis, como o mar

E o peito repleto de amor para te dar.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

fff

Distraída com meu burburinho mental
Abri uma porta verde escura qualquer
E por essa porta, em uma noite banal
Ele me atravessou, como vento brando

E entre copos e olhares
Acreditei que esse vento fosse manso
E entre dias e paisagens

Atinei-me já dentro de um vendaval

Versos perdidos

Costumávamos nos falar por olhares
Em meia década fizemos isso bem
Agora só restam pesares
E dores quando não se tem ninguém

Eu que achava saber viver sozinha
Me encontrei imersa em solidão
Você quem sempre se mostrou tão frágil
Soube bem, muito bem, dar à tristeza um belo não

Hoje fotos, sonhos e saudade me atormentam
Como num melodrama romântico empacado
Hoje finjo não sentir sua ausência
E assim vou despistando minh'atenção do passado

Mais dia, menos dia, verei você com outra pessoa
E todas aquelas promessas  já não farão sentido
Talvez seja o ponto final da estória não lida  
Pouco vivida, agora esquecida

Guardei as flores, as pratas e recados
Essa foi minha forma de te eternizar
Mas nada levo comigo guardado
A não ser nossos planos
Filhos, viagem, casar
Agora nada me resta a não ser o pranto
O pranto e o ranso do teu chamar
 
Olho para atrás e me pergunto
Onde nossa luz apagou?
Onde nossa porta fechou?
Onde nosso amor acabou?

Eles ainda perguntam por nós
Com sorriso respondemos ''não há''
Mas ninguém sabe o quanto isso dói
relembrar e nunca deixar essa dor sarar

Nesses versos rimados
Tento te mostrar o que ficou
Na intenção de quem sabe despertar em ti
O mesmo amor que em mim restou

11/2013

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O gosto

Entre transeuntes e buzinas
Aquieto a mente em silêncio
Sinto, repentinamente, minha estação posta à interferência

terça-feira, 15 de março de 2016

13

Dizem que 13 é número do azar; para mim, devo confessar, me veio a calhar. Camuflado de azul bebê e gosto doce, preencheu meus dias e pensamentos, transformou tédio em canção.

Dizem também que números não criam asas, mas o 13, esse sim, criou. De azul tornou-se cinza, de dois dígitos tornou-se um, bateu asas e voou. Deixou em mim traços de amor, com pitadas de saudade que hoje empacoto em uma caixa de lembranças e guardo no coração.