sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A que viemos?


Bem... Às vezes paro e fico a me perguntar: Afinal, para que nascemos? Bem, para os católicos, nós nascemos uma vez e, quando morremos, não voltamos mais। Para os espíritas, somos simplesmente matéria; enquanto desencarnados, escolhemos uma família, corpo, penitencias a pagar e quanto tempo viveremos। Para os evangélicos, nascemos, pagamos nossos pecados, morremos e, como os católicos pensam, viveremos para sempre ao lado do Pai। Deus, Jeová, Pai, Espírito Santo... Que seja, ele só é उम्.
Mas não venho até aqui postar sobre religião e seus conceitos. Até porque não tenho uma religião só. Acredito em Deus, Jesus, Maria e tudo mais; acredito que viemos à Terra pagar nossos pecados, não só uma vez. A cada vez tentamos melhorar, quando não conseguimos, continuamos no mesmo patamar. Mas, devido a minha descrença (como diz minha mãe), muitas vezes acho que isso tudo é balela.
Venho aqui, tentar desabafar e tentar chegar a uma conclusão... Para que a gente vive? Nasce, beleza. Criança: quero crescer para poder fazer tudo. Adolescente: quero crescer para não depender dos meus pais! Adulto: quero trabalhar para ter meu futuro, preciso agir rápido. Meia idade: Para que tanto quis apressar minha vida... Não aproveitei meus dias quando mais jovem.
Ora, e por que chegamos a essa idade com tal pensamento? Porque vivemos em um mundo que a cada dia mais nos cobra o dobro! Seja como ser humano ou como bom profissional. São inúmeras obrigações que muitas vezes tomam todo nosso tempo, tiram nossa saúde, nossa diversão..
Tenho 20 anos, estou no último semestre do meu curso, trabalho, estagio, faço inglês. Chego no fds... Saio. (Aliás, saia... Enquanto não me livrar do TCC, não terei paz!) Tenho planos e para isso trabalho. Quero uma vida financeiramente estabilizada. Não só financeiramente, o emocional conta também hehehe. Quero casar, ter um filho, adotar outro, viajar pelo mundo, trabalhar para me sentir útil, viajar, viajar, viajar e viajar... E para isso preciso de: estudar, me formar, trabalhar, ralar, dar um duro triste e etc... E paro e penso: E se não der certo? E se eu estiver trabalhando demais, aproveitando ‘demenos’, sonhando demais e... Não der certo? O que eu farei?
Enfim, não sei nem mais qual era a minha linha de raciocínio. Só sei que to na mó tensão por causa deste fim de curso que eu tanto almejei. E hoje sinto que poderia ter aproveitado mais. E digo à você: aproveite o hoje; pense no futuro, mas não só nele.

Beijos