quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

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Tanto quis, agora já não chorava mais Tanto fez, agora não penava mais Tanto sonhou, agora já não delirava mais Entre tantos mais com teimosia, voou
Tomou chá de sobriedade, vestiu-se em serenidade E assim sobreviveu a trovões e pedantes, por entre as vielas Vielas elas, tão velhas e cheias de tristeza Que os impediam de provar o gosto do risco e do riso
Deparou-se com suas sombras Acreditara, no passado, que escuridão se encontrava na mente Mas escuridão se encontra é entre a gente Que nem conta se dá do fardo largo que leva entre as costelas Fardo esse tão desnecessário Que se esconde entre pores-do-sol e juras Essas por vezes doces, por vezes duras Colecionando rostos e egos amargos Sedentos pela ebriedade lúdica Sua única forma de alcançar leveza e doçura.