Entre crepusculos e amanheceres, ela decidiu abrir suas asas. Por entre pensamentos sonhadores, fez seu caminho tendo a ideia de que tudo seria facil. Pobre garota.... Tao ingenua, tao tola ao continuar a acreditar que o mundo e deveras afavel, por muito amavel. "O mundo e cruel, minha filha", sussurrava em seus ouvidos a voz de sua falecida mae. Porem, ela voou...
E viu que o mundo e cruel, mas sem conhece-lo a vida torna-se sem graca. Que os homens sao egoistas, mas quando amados transformam-se em docura; que sua mae estava certa, mas ver a vida passar atraves de uma janela nos torna infinitamente tristes...
terça-feira, 25 de junho de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
A carta sambada...
Vivia inerte, como quem vive sem
razões para ser feliz. Mas deixei a porta aberta, fingindo esquecer que
deveria, por vários motivos, deixá-la fechada, trancada e sem a chave por
perto. Maldito deslize; acabei por permitir sua entrada no meu campo de
domínio. Ora, mas que mal haveria em dividir minha inércia com alguém que pouco
faz se está perto ou não? Traiçoeiro esse pensamento...
Deixei-te entrar. Fizestes emergir os
mais adormecidos sentidos, acordando o meu melhor. Mal sabia que também poderia
eu dar de cara com o teu pior. Talvez por ignorância ou, quem sabe até
insensatez, prossegui na dança, embriagada por tuas palavras, teu aroma e teu
cinismo, que me surpreendeu ao aparecer.
Em meias palavras, dizem que a vida se
preenche com tropeços e acertos. Tu foste meu acerto. Sem ti continuaria a
acreditar que há bondade exacerbada em uma única só pessoa; que há sinceridade
em olhares recém-encontrados; que há, de fato, controle da razão quando esta se
prostra diante da emoção. Sem ti não saberia que sou capaz de perder a
admiração por quem me traz decepções.
E que a admiração se esvai, sem
precisar levar o carinho. Ou seria pena?
domingo, 24 de março de 2013
vai
Veio de mansinho, como a brisa que envolve os transeuntes ao entardecer e os
embala ao som baixinho do dia que se despede... Porém de forma feroz, como a
leoa que ataca, sem o menor temor, o inimigo que espia suas crias - por maior
que ele seja. Segurou-me, chacoalhou e ensinou que nada é como planejamos.
Traçamos metas, criamos desejos, mas no final, de nada vale esse manual de
sobrevivência à vida, já que ela é uma eterna bagunça...
Vai,
E leva contigo todo o ardor do meu peito, provocado pela dose diária
de você.
Vem,
E me traz a paz, que há tempos não sentia, que havia sido esquecida.
Vai,
E liberta de vez meu coração desse sentimento que tanto o aflige.
Vem,
E provoca meus dias com o sabor de viver; de realmente viver com
intensidade.
Vai,
E leva contigo o cheiro, o tato, o prazer de compartilhar os mínimos
detalhes da vida.
Vem,
E fica comigo por toda a nossa eternidade, para que, dessa forma,
nossos dias valham à pena serem desperdiçados com tanto amor...
quinta-feira, 7 de março de 2013
LHO
“Para
quê demonstrar o que sinto? E dizer como seu semblante não sai dos meus
pensamentos, chegando a angustiar meu coração com tamanho sentimento nele
cultivado? Não... Expor o que tenho dentro do peito tornar-me-á fraca diante do mundo,
dando deixas para o todo o resto me julgar...
Para
quê expressar em palavras o que estimo por ele? E num “eu te amo” deixá-lo
sentir que sem ele não sei mais viver ou que meus passos, após sua chegada, são
moldados de acordo com seu cotidiano? Não... Concedê-lo, assim, a certeza de que por
ele serei capaz de esquecer meus caprichos para fazer os seus, me deixará à mercê do seu complicado mundinho...
Para
quê afirmar que me importo? E receber um ‘’muito obrigado’’, quiçá, um olhar de
soslaio traduzindo sua indiferença? Não... Prefiro o silêncio me dando a certeza de
que quando calamos, evitamos nos ferir.
Talvez meu gato mereça ouvir um grunhido que traduza meus
sentimentos por ele, ou um breve afago já o faça entender o quanto o amo. Amor
não se fala, não se expressa; simplesmente se sente.”
... E sentada, entre lágrimas, ela tentava se convencer de
que sabia viver só. De que sabia viver sem ele. Mal sabia o amargo era o gosto
do orgulho, que a impedia de enxergar quão encrencada estava e que iria se
ferir da mesma forma ...
Triste alma...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Marina
Filha,
Certa vez ainda quando criança
sonhei em ser mãe e, desde então, tive a certeza de que só seria plenamente
feliz após a sua chegada. O tempo passou e, através dele, a maturidade bateu à
minha porta, me fazendo refletir. Como eu seria capaz de cuidar de uma vida que
não fosse a minha? O mundo é tão cruel e eu tão pequena diante dele... Que
egoísmo o meu! Mas o mundo é assim, meu amor... O ser humano é mesquinho e
egoísta, quando se trata dos seus sonhos.
Mas esse mesmo ser transforma-se
em algo transcendental ao ser preenchido pelo mais nobre dos sentimentos: o
amor. Amor esse que só me fará completa com a sua chegada; com seus sorrisos
para abrilhantar meus dias; seus choramingos para me fazer lembrar que não devo
achar que tudo são flores; seus questionamentos, quando você estiver mais
velha, para me fazer lembrar que a vida é uma eterna busca pelo conhecimento.
Mas, principalmente pelo seu amor... Que me dará um norte quando eu sentir que
a vida anda sem rumo, para acalentar minha alma, quando essa sentir falta do que
e de quem já passou...
Vem, filha. Por ti espero para
sentir o amor em sua plenitude e pureza. Para compartilhar o que aprendi nesses
anos e aprender com um ser tão pequeno, que mudará meus dias. Ver em ti, a
extensão do meu amor pelo teu pai.
Vem, filha... Te aguardo ansiosa,
cheia de interrogações, mas com a certeza de que darei o melhor de mim, para
ti.
Vem filha.
Com amor,
Mamãe.
ewhla
Escreve-se para mudar o rumo, reinventar-se através dos sonhos, criar um novo ''eu''. Escreve-se para preencher o vazio, esvaziar a dor, extravasar a alegria, declarar-se a amores...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Irmãos...
Irmãos: se não tê-los, como sabê-los...?
Quando cada um de vocês nasceu, pensei que seria esquecida, deixada de lado como os brinquedos que abandonava após brincar, brincar, brincar... E me desinteressar ao ganhar um novo. Comecei a sentir ciúmes ao ver todos chegarem à nossa casa para pegá-los no colo e dizer o quão lindo vocês eram. Até que mamãe me deixou ‘embrulhar’ cada um de vocês em meus braços. Os enchi de beijos e vi o quão maravilhoso seria ter alguém para partilhar meus dias alegres e, também, tristes; de como era mais gostoso brincar em 2, 3 e 4 do que só. De como era bom aprontar em casa e dividir, também, os castigos (e ter quem dedurar, hehe). Com vocês pude aprender a amar (e odiar momentaneamente) alguém sem esperar nada em troca; aprendi a orar todas as noites pedindo aos céus proteção em todos os momentos de suas vidas para que nenhum mal lhes acontecesse, diante das atrocidades ocorridas diariamente às quais temos conhecimento.
Mas, mesmo sentindo esse amor incondicional que com o arrastar dos anos só se solidifica, ainda sinto dificuldade em falar o quão importante vocês são para mim. De como me dói ver qualquer um de vocês triste e como meu coração vibra de alegria com a vitória de cada um. De como nunca serei capaz de viver sem um, qualquer um, de vocês.
Irmãos não escolhemos, mas as vezes sinto como se tivesse rogado a Deus que me enviasse os certos. E ele pelo visto me ouviu.
Quando cada um de vocês nasceu, pensei que seria esquecida, deixada de lado como os brinquedos que abandonava após brincar, brincar, brincar... E me desinteressar ao ganhar um novo. Comecei a sentir ciúmes ao ver todos chegarem à nossa casa para pegá-los no colo e dizer o quão lindo vocês eram. Até que mamãe me deixou ‘embrulhar’ cada um de vocês em meus braços. Os enchi de beijos e vi o quão maravilhoso seria ter alguém para partilhar meus dias alegres e, também, tristes; de como era mais gostoso brincar em 2, 3 e 4 do que só. De como era bom aprontar em casa e dividir, também, os castigos (e ter quem dedurar, hehe). Com vocês pude aprender a amar (e odiar momentaneamente) alguém sem esperar nada em troca; aprendi a orar todas as noites pedindo aos céus proteção em todos os momentos de suas vidas para que nenhum mal lhes acontecesse, diante das atrocidades ocorridas diariamente às quais temos conhecimento.
Mas, mesmo sentindo esse amor incondicional que com o arrastar dos anos só se solidifica, ainda sinto dificuldade em falar o quão importante vocês são para mim. De como me dói ver qualquer um de vocês triste e como meu coração vibra de alegria com a vitória de cada um. De como nunca serei capaz de viver sem um, qualquer um, de vocês.
Irmãos não escolhemos, mas as vezes sinto como se tivesse rogado a Deus que me enviasse os certos. E ele pelo visto me ouviu.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Chego e me sento. Na sala, ela
continua a pintar o trio de borboletas desenhadas à mão livre na parede,
próximo à varanda. Eram 7h30 da manhã e parecia que tinham-lhe arrancado a
boca, com tamanho sossego em pleno domingo. Cheguei a imaginar que não
respirava. Mas seus olhos, inquietos, delatavam a agitação da sua alma.
Para iniciar a conversa, após um
par de tempos em silêncio, ela disse: ‘’Sou a junção dos meus ex-amores, dos
dissabores e vitórias as quais conquistei. Sou a dor do amigo, o silêncio do
irmão, a incerteza do futuro. Mas hoje sou o nada; sou a dor da perda e a
amargura da dor”. E me olhou. Analisou-me como se eu fosse um bicho, esperando
alguma palavra de conforto. Prossegui calado. Sabia que explicar pela enésima
vez que não a deixaria seria em vão.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Dsbrs
Você me ensinou a saborear o
presente, sem desesperar com o que vem pela frente. Adoçou meus dias, tirando o
cinza que teimava permanecer em minhas íris; dedico essas palavras, que juntas formam
orações afogadas em saudade, à você.
Ah, saudade... Palavra esta que
me sufoca a garganta, bagunça meus pensamentos e incendeia minha ansiedade. Com
ela atrelo lembranças dos seus carinhos empapados de doçura junto aos beijos
cheios de desejo; uma mistura explosiva para quem, há anos, tem como prioridade
se esquivar do amor.
E me pego a sentir sabores...
sabores dos teus beijos, do teu perfume, dos teus amores...
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Tempo.
E o tempo fechado, abriu. As flores desabrocharam ao amanhecer e, no embalo do canto dos pássaros, meu peito dançou. Sambou com teu corpo colado, em teus braços repletos de doçura e teus lábios carnudos e insaciáveis. Sambou conforme a música que tu colocaste ao longo dos meus dias, fazendo minhas horas se esvaírem de forma insensata.
E o tempo aberto, fechou. Uma nuvem cinzenta me perseguiu, misturando doçura e azedume em um só sabor, diluindo meu desejo em calda de medo, te afastando dos meus dias e tornando meus segundos em horas arrastadas, que ferem minhas emoções à espera do momento em que sempre soube que iria acontecer.
E meu tempo dançou, sambou, ecoou aos gritos do teu nome e fechou. De forma abrupta teus assuntos saíram das minhas pautas, teu aroma não incensa mais meu olfato, nem teus lábios tiram meu fôlego em beijos incansáveis. Minha rotina se modifica a cada dia com a sua ausência. Ausência que molda meus passos, desejos, pensamentos e anseios. Molda meu mundo, que urge pela presença do seu.
E meu tempo passa...
terça-feira, 28 de agosto de 2012
T'E
Te amo.
Em silêncio, como nos filmes dos anos 20. Como no momento de
êxtase. Como na solidão dos pensamentos.
No ardor da mágoa, na profundidade das lembranças amargas,
na alusão que viveríamos perfeitamente até os (nossos) últimos dias.
E me pergunto.
Diante de tantos dias ao vento, tantos amores e dissabores vivenciados,
você refere-se a mim em que tempo verbal?
E penso... E vivo... E esqueço... E te esqueço.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
o bobo (des)apaixonado
Durante muito tempo tentei fugir
Mas não há como desviar de quem está predestinado a nos acompanhar
As vezes a gente agarra o fio de uma terrível história
Já eu prefiro deixar passar...
Cada encontro é como se fosse o primeiro contato
Como se você fosse o único a existir no mundo
...A verdade é que só com você me acalmo
Mas isso não significa nada, meu bem...
Já que não sabemos viver juntos
Sem você tudo, tudo perde o valor
As flores perdem suas cores, meus dias tornam-se vazados
Como um desenho feito à lápis e sem rigor
...Algumas pessoas desejam o mundo
Outras somente viver
Sem você nada disso completa meu espírito
Que só se acalma ao saber sobre você.
É como se os planos já não tivessem graça mesmo sendo feitos com alguém
que me ame de verdade
É como se meu coração só batesse ao sentir sua presença
E faz questão de achar que estaremos juntos pela eternidade...
segunda-feira, 12 de março de 2012
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Feliz 2000 e antes!
Conquistas, perdas, crescimento, sofrimento, amadurecimento... E muitos frutos. Definitivamente este sim foi um dos melhores anos e só tenho a agradecer a cada pessoa que fez parte da minha vida em 2011; cada uma contribuiu –por menor que sua parcela tenha sido- para que eu me tornasse melhor.
E que venha 2012! Com mais desafios a serem superados!
Boas festas. =)
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Antes das Seis
“Quem inventou o amor me explica por favor...”
Talvez um dia, quem sabe, eu possa explicar ao Renato quem fora o inventor dos mais nobres dos sentimentos; talvez explique também como podemos amar e, ao mesmo tempo, querer distância. Como assim?!
Simples: vocês se conhecem, se apaixonam, se relacionam, criam intimidade e... Maldita intimidade! Ela quem faz um conhecer o outro de uma forma inimaginável; o que muitas vezes é realmente o inimaginável, pois o ser humano (nada besta que é) tem o péssimo hábito de (tentar) mostrar ao resto do mundo o quão bondoso, bonito e sincero ele é. E é a partir daí que projetamos, no outro, sonhos impossíveis de serem alçados. E então surgem as discussões, decepções e aquela velha perguntam que povoa as mentes dos que estão em crise em seus relacionamentos amorosos: “como pude ser tão idiota em achar que ele (a) era realmente aquilo tudo que eu esperava?”. Meu bem, não chore, você não foi idiota... Você é um reles mortal! E todos os mortais tem o péssimo costume de ver e lembrar somente das coisas boas. Agora sim eu respondo a indagação feita no início do texto: podemos amar, mas quando conhecemos tão bem, mais tão bem o outro à ponto de sabermos que aquilo nunca mudará, talvez seja melhor a distância... mesmo com o amor. Aí você me questiona no seguinte: Depois de tantas coisas boas e ruins vividas juntos, devemos abandonar? Nem sempre. Enquanto as qualidades ofuscarem os defeitos... E tenha certeza, amar à distância, em alguns casos, seja a melhor forma de viver feliz.
Renato, você deveria ter perguntado quem inventou a intimidade.
:)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
FMRBf
E soturno ele pensou como tanto tempo perdeu com vontades ínfimas, pensamentos inúteis e gente ignóbil.
- E será que a vida será sempre assim... Cheia de seres insuportáveis?
- Sempre haverá um perto de você, meu caro. Sempre..
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
4ver...
Acho engraçado como o ser humano sempre tenta definir a expressão "para sempre"... O que me deixa a impressão que este termo é sempre utilizado quando queremos ter controle do futuro e tememos mudanças; doce ilusão...
Quando o filho pede permissão à mãe para tatuar o corpo, ela usa a velha desculpa "não faça isso, pois, você marcará seu corpo para sempre!" na tentativa de fazer a pequena cria desistir de alterar seu corpo, se esquecendo que hoje até tatuagem pode ser removida. Quando duas pessoas iniciam uma amizade, algumas vezes trocam mensagens do tipo "terei sua amizade para sempre" e, mais adiante, algumas amizades eternas, por vezes seladas com desenhos marcados no corpo, se desfazem por motivos banais. E quando aquele casal de 'ficantes' se torna um belo par apaixonado? Têm-se a impressão que o mundo todo consegue ouvir o "vamos ficar juntos para sempre", dito a cada cinco minutos por cada um e esquecidos mais na frente.
Já fiz amizades achando que seriam eternas, tive amores acreditando serem para sempre, já perdi amizades importantes achando que nunca mais as teria... E no final, o tempo só me mostrou que mudanças são sempre boas e, algumas vezes, as pessoas saem de nossas vidas para retornarem com mais força.
Ontem você acha que perde, hoje você consegue entender e amanhã você que ganhou com tudo isto. Então viva e se permita, pois, cada minuto deve ser vivido não como o último, mas da forma como você acha que será feliz!
É como diz a canção: 'o pra sempre, sempre acaba...' O que define o 'sempre' como a estagnação da alma e o medo de mudar.
Eu e meus devaneios...
=*
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Body and soul... without...
Às vezes sinto um vazio, como se a Terra não fosse meu real lugar...
As coisas não me impressionam, pessoas me cansam... São rituais específicos em cada tribo;
Cada um tem seu círculo de amizade o qual define sempre como o melhor: a turma que vive para estudar, a que vive para beber, a que vive por viver e a que vive sem saber aonde se encaixar.
São inúmeras as possibilidades de se aproveitar a vida, mas parece que o ser humano vê a evolução, mas não consegue evoluir...
É como um corpo sem alma, olhos sem brilho, vida sem calma...
terça-feira, 27 de abril de 2010
H.
"Deus, sei que o que o senhor fez foi para o meu bem. Sei que isso será melhor para mim. Sei que agora meu coração ficará em paz."
... E assim ela conseguiu respostas para a dor que sentia.
... E assim ela conseguiu respostas para a dor que sentia.
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